Que mundo é esse? Vinhas no barro e Gothe nos rápidos
E não é que o Vinhas deu bom também nos cavados? Depois de brilhar na Copa do Brasil de lisos, foi a vez dos embarrados do Coritiba fazerem a festa em uma Canguçu fria na temperatura, mas quente nas mesas. Ser vice campeão em 2012 e campeão em 2013 sem colocar o time cavado nas mesas entre um campeonato e outro é feito para poucos. Vinhas não sofreu um único gol no campeonato.
Nessas horas lembro que “ataques ganham jogos, defesas ganham campeonatos”.
O vice campeonato de Sílvio confirma sua condição de principal botonista de embarrados da atualidade. E olha que o começo de campeonato da Anaconda foi sofrível, com empate até contra o Maciel. É como um jogo de futebol entre a seleção brasileira (de futebol) e a seleção italiana (de vôlei) que acaba empatado. Não tem sentido.
Ainda sobre o estadual vale a pena destacar o campeonato de Fábio di Leone com seu goleiro Rossi. Um dos melhores goleiros que já vi jogar futebol de mesa. Augusto e Rodrigo também fizeram bonito e merecem destaque.
Não posso deixar passar em branco também o clássico entre Alex e Cristian na primeira rodada. A expectativa era enorme. As farpas trocadas nas redes sociais pairavam silenciosamente sobre a mesa. Os colegas de associação de ambos não escondiam a tensão. E no final, o placar que todo mundo previa se confirmou: 1x0 para Cristian, com direito a chute estilo “Gabriel em finais” no último lance para Alex.
Mas se vocês acham que um lisista ganhar o campeonato estadual de embarrados é muito, sugiro que sigam lendo a coluna. Alguém imaginava que no ano 2013, um obeso decidiria um jogo na primeira divisão de um campeonato profissional de futebol?
E quando eu achei que tudo já tinha acontecido, que o mundo já tinha pregado todas as peças possíveis, chega o SMS no meu celular: “Clássico em Salvador acaba empatado em 0x0”.
Entendo a surpresa de vocês, leitores. Eu mesmo tentei confirmar a informação com o Gabriel. E a informação foi confirmada. O jogo Gothe x Gabriel, em Salvador, nas mesas de liso dos baianos, acabou empatado sem gols. Eu podia jurar que seria 4x0 para Gabriel.
Tá certo que o Gabriel pode ter pensado que era uma final; e todos sabem que ele não é muito chegado em finais. Tá certo que ambos poderiam estar bêbados. Mas, com todo respeito, um resultado desses é do nível do Mazembaço.
Com isso, só posso acabar a coluna de hoje com a frase:
“Enquanto Degani patina nos cavados, Gothe enfrenta os melhores do liso no Brasil de igual pra igual.”
Realmente o fim do mundo está próximo.
9 comentários:
Com direito a bola na trave do editor, coisa que nem o Vinhas nem o Degani conseguiram... O Vinhas pelo menos fez o gol... já o Degani.... deixa pra lá!!!!
Gabriel, vale lembrar que eu fiz dois gols em ti. Só tirei o pé do acelerador para não ficar chato.
Quem é você mesmo??? Joga onde?
Pedrinho o editor foi na fonte nova assistir Bahia x Cruzeiro e obviamente torceu pelo Bahia...
Adivinha o que aconteceu?
Gabriel: sou aquele que jogou uma vez contigo e nunca perdeu.
Chambo: o pé frio é maior do que o do Mick Jagger
Camaradas,
conexão em Campinas e surpreso com os comentários. Sou protagonista de uma façanha gigante e o que leio são espetadas e rivalidades.
Se continuarem assim, ameaço assumir o liso de vez e desmistificar essa onda toda em torno da modalidade.
O Gabriel com certeza não estava em noite feliz, mas convenhamos, é muito mais fácil que o cavado. E olha que peguei time emprestado e coloquei na mesa direto.
Quanto ao Bahia, o Chamba não tem o que fazer mesmo, com todo o respeito, o Gabriel não merece o Bahia.
Mas foi um passeio legal, curtiu toda a Fonte Nova, zona mista, campo, e viu seu time do camarote VIP da operadora da Arena.
Bem, ganhar do Cruzeiro, só o Grêmio, e para perder do Bahia, temos o Inter.
Grande Gabriel, obrigado pela recepção e parceria.
Grande abraço,
Gothe.
Sr. Editor,
Seu empate heroico (mas surpreendente) foi devidamente elogiado na coluna. Não peça mais confetes.
Continuo achando que quando o Sr. enfrentar os melhores do liso sofrerá goleadas.
Quanto ao Bahia, eles não mereciam a presença do Mick Jagger dos Pampas no estádio.
Um beijo do gordo
Camarada Pedrinho,
de certa forma te vinguei fazendo o amigo Gabriel ter que "explicar" um empate inesperado contra um franco atirador, e o senhor me parece mais preocupado com o brasileirão do que com o resultado da mesa em Salvador.
Mas tudo bem, quando no próximo brasileiro de liso no Paraná, todos sucumbirem ao baiano, vão lembrar do meu resultado.
Grande abraço, ótima a sua coluna, como sempre.
Quando a ida a Fonte, foi realmente espetacular, angulos nuca visto por mim na arena!!! Obrigado pelo convite Gothe!!!
Quanto ao pé frio... vou falar na minha proxima coluna esportiva!!
Pedrinho, lembrei de ti... o cara que abre 2x0 e deixa empatar ou virar!!!
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