COLUNISTAS

CAMPEÃO DE TUDO

por Alex Degani

No domingo passado, o Internacional mostrou um futebol desinteressado e burocrático. Tal atuação custou ao exército de Dunga uma vexatória derrota frente ao fragilizado Veranópolis. O time todo esteve mal. Muriel, mais uma vez, em nada lembrou nossos ídolos, tais como Manga, Benitez e Taffarel. Mais parecia uma reedição de "Maizena". Gabriel esteve sonolento. A zaga sem mobilidade. O meio sem criatividade. Para piorar, D'Alessandro envolveu-se em nova confusão. A sorte do gringo é que ele tem mais crédito que o Eike Batista e o Paulo Zilberknop juntos. O ataque mostrou-se inoperante. Forlán jogou apenas o basal e o "He-Man" estava mais para "pacato" com a bola nos pés.

Se trouxermos o time do Inter para a taubinha...

- Muriel: um goleiro da regra gaúcha (mais baixo). Sem técnica e inseguro. E não sabe sair jogando com os pés. Alguém lembrou do Cristian Costa?

- Gabriel: faz a linha "Bad Boy". Estilo Roberto Moreira. Com uma diferença: o boleiro ainda conseguiu um lugar para jogar.

- Juan: veterano, hoje não joga nem metade do que já jogou. Está só no nome. O ex-zagueiro da Seleção seria o Sérgio Oliveira dos gramados?

- Willians: sem ritmo de jogo. Já foi campeão brasileiro e deverá voltar a ser um jogador diferenciado. Apostar no seu futebol é fácil. Este volante voltará aos tempos de sucesso, assim como Gilvani reencontrará o caminho dos títulos.

- Airton: faz sempre o trivial. Mas, com competência. Tipo Thiago Leão nos lisos.

- Fabrício: lateral limitado que pensa jogar o que não joga. Alguma semelhança com Alam Casartelli?

- Dátolo: meia de armação diferenciado, esteve pouco inspirado. Mas tem bala na agulha! É o Mário Vargas dos gramados. Aliás, o argentino, coincidentemente, tem uma irmã linda...

- Forlán: fisicamente lembra o Horácio da Portuguesa Carioca. As duas "bonecas" fazem balaiagem nas madeixas. Mas, sinceramente, o gringo dos gramados é mais técnico e efetivo, se destacando mais que o argentino das mesas

- Rafael Moura: faz a linha Daniel Maciel. Perdido em campo, horas sonolento. Com uma diferença: enquanto o centroavante pressiona a arbitragem, o botonista sempre dá aula de apito, algumas a nível nacional

Fonte Nova

O clássico inaugural da Arena baiana foi desigual. A sorte do Bahia é que futebol só tem noventa minutos. Os cinco gols imposto pelo Vitória sobre o Bahia (incolor, segundo Rogério Lima) mostra a íngreme diferença existente entre ambas as equipes. Aliás, o show de abertura já retratara esta situação. Ivete Sangalo é infinitamente superior a Cláudia Leitte. É como comparar o Soneca com o Lucas Maluquinho...

Super Carros 

O Duda esteve recentemente em Gramado e visitou o "Super Carros". Andou de Ferrari e tudo. Disse, inclusive, que encontrou por lá um outro Camaro com motor de fusca. Outro?

Decadência

O futebol argentino está falido e, consequentemente, respira por aparelhos. Aqui no Brasil não é diferente. O futebol brasileiro anda tão medíocre, que o melhor time do país tem o Jô de centroavante! Libertadores Hoje tem clássico na Arena da OAS. Grêmio e Fluminense! Fiquemos na torcida dos gaúchos... Avante Sóbis!

Lagoão

Está chegando a hora da maior festa do futmesa gaúcho. Serão dois dias de brincadeiras, cerveja, integração e futmesa amistoso. Uma boa pedida. Ainda mais porque no outro "findi" (como diria o Yago Mielke) começa a briga de cachorro grande em Caxias do Sul. Abraço a todos os leitores, em especial aos botonistas do Círculo Militar de Porto Alegre!

TAMO JUNTO !

por Dani Junqueira

Tamo junto !

É pessoal tudo se define nesta quarta-feira dia 10, ou nos classificamos neste grupo ou damos adeus a Libertadores e não podemos reclamar de nada e nem jogar nossas responsabilidades a ninguém. Só a vitória interessa, com derrota vamos depender de outros, o empate nos deixa com a mesma expectativa, portanto temos que vencer.

Por outro lado este período que tivemos para preparar o Grêmio não foi bom, apresentamos muitas dificuldades para vencer equipes modestas e porque não dizer, equipes fracas, muito fracas, o que piora o nossa situação.

Nosso desempenho está abaixo da crítica, não conseguimos realizar nenhuma partida em alto nível ou com padrão de jogo, o que deixa nós torcedores bem apreensivos para este confronto contra o Fluminense.

Realizamos seis partidas contra equipes que não existem no futebol brasileiro, e se levarmos em conta nossa folha salarial que é nos padrões da Europa, estamos jogando muito pouco. Marcamos dez gols e sofremos quatro contra, com quatro vitórias um empate e uma derrota, mas os números não dizem como foi realmente nosso desempenho.

Jogamos mal demais em todas as partidas, nosso sistema defensivo bateu cabeça em todas as jornadas, o meio campo não existiu no quesito criação e nosso ataque foi extremamente inoperante, e jogaram todos os atacantes disponíveis no plantel.

A gota d'água foi a última partida contra o Cerâmica de Gravataí, que vencemos com um gol contra dentro da Arena, é muito pouco.

O que me parece é que estamos nos debatendo com nós mesmos lá no Grêmio, e tudo passa pela administração do Luxemburgo que não esta conseguindo fazer a equipe crescer.

Ou decolamos ou Luxemburgo esta dando adeus, e não é por falta de conhecimento futebolístico, mas pelo seu super EGO, o que o cega totalmente, basta ouvirmos suas entrevistas após as partidas.

Mas futebol é isto, é paixão, é momento, é surpresas a cada jogo, basta uma grande vitória nesta quarta, que vai maquiar todas as dificuldades que ele vem enfrentando no Grêmio.

Mas alerto, o furo é mais embaixo, quem presta a atenção nos jogos, vê claramente que não temos um sistema de jogo definido, não temos criação no meio, não temos jogadas ensaiadas, e é sempre na superação e na individualidade de um ou outro para vencermos.

E ficou claro que as peças de reposição não estão a altura dos titulares. É, hoje estou totalmente a mercê das cornetas do Degani, mas ainda vou virar esta realidade, é só esperar, porque a chuva que cai lá é a mesma que cai aqui.

Até a semana que vem.

Abraço à todos  e Tamo junto !