por Pedrinho Hallal
Todos já viram aqueles quadros nos programas dominicais brasileiros nos quais alguém reencontra um familiar que não via há 30-40 anos. Normalmente, um apresentador (obeso e/ou simplório) usa todas as artimanhas possíveis para fazer os convidados chorarem. Por mais incrível que possa parecer, tais programas têm audiência. Pois bem, foi assim que me senti ao encontrar meu sósia no giro pela Itália.
Para quem não está entendendo, vou tentar explicar. O multicampeão Marcelo Vinhas, aquele que será escolhido o melhor botonista da década mesmo tendo tomado de 10 de mim durante o período, popularizou o apelido “Empenado” para este que vos escreve. Notem que o termo foi inicialmente criado pelo Alixa, mas Vinhas foi responsável por popularizá-lo e encontrar a pessoa mais adequada para “usufruir” do apelido. As más línguas dizem que o formato da torre (empenado) é similar ao meu estilo de jogo no futebol de mesa.
As mesmas más línguas disseram muito sobre a coluna do Dani de ontem. Um famoso JBR me disse que falar no Xavante foi a forma que o Dani encontrou de finalmente ter para suas palavras a mesma atenção que ele tem para suas latidas. Falando no Xavante, gostaria de expressar aos leitores a minha felicidade em ver o nosso filho (aquele que fica no estacionamento da Galeteria) finalmente caminhar sozinho. É sempre bom para um pai ver o filho crescer. Mas é importante que o filho saiba que o papai sempre estará aqui quando ele precisar.
Durante minha recente viagem a Itália, tive o prazer de assistir ao jogo Fiorentina x Paços de Ferreira pela Liga UEFA. É como ver Aldyr x Dr. Maia. Aldyr representa a Fiorentina, um time que foi multicampeão na época em que o Figueira ainda não usava Viagra, mas que hoje se arrasta pelas tabelas. Já o Paços de Ferreira representa o Dr. Maia. Acho que não preciso desenhar.
A empolgação da torcida de Aldyr lembrava a de Michel Santana, um botonista que já jogou alguma coisa, mas atualmente só fica na torcida dos colegas. Falando em decadência, merece destaque mais uma entregada do baiano Gabriel em finais, justificando cada vez mais o apelido de Vasco do futebol de mesa.
Por fim, encontrei a mulher do Carraro na Itália. É uma cidade especializada na produção de mármore. Nada mais adequado para homenagear o metrossexual botonista caxiense, desafeto do colunista vermelho desse blog. Aliás, tenho sentido falta do assunto médicos cubanos nas colunas do Alex. Sugiro inclusive que o Gothe promova um debate sobre o tema no Blog, apresentando as opiniões do Dr. Degani e do Dr. Fuão sobre o tema. Seria recorde de audiência, com certeza.
Não posso deixar de encerrar a coluna de hoje sem falar do Campeonato Geriátrico do final de semana. O grande destaque é o debut de Gothe no cenário estadual. Acostumado a jogar competições amistosas, o editor terá que confirmar seu favoritismo entre os melhores idosos lisistas do Rio Grande do Sul. Apostar em Badia no campeonato seria tão irresponsável quanto deixar uma raposa cuidando do galinheiro. Osmar pode chegar, desde que consiga fazer algum gol no campeonato. Sérgio e André serão terceiro e quarto, nessa ordem. Crosa é um dos favoritos. Pizza Pai confirmará que é o mais independente da família. Breliso não chega dessa vez. Kohn até poderia ganhar, mas jogando com o Botafogo fica difícil. A ausência de Zilber tira completamente o brilho do campeonato.
13 comentários:
Lalau! O termo "Empenado" remonta uma parte da história que talvez aqui não posso/devo tocar, mas garanto que ele surgiu em meio às peripécias vivenciadas na APFM, praticamente na Idade Média. Ventilo então alguns termos do tipo: cobra, fumaça verde, cobra e fumaça verde, Lua Cheia, jogador ruim, empenado, lascado, cavador lascado, cavador lascado liso e mal lixado, e por aí vai...
Obrigado meu amigo Cepel. Aproveite para enviar saudações a seu pai, Arley.
Quando enxergaram o Pedrinho , os italianos queriam que ele ficasse lá pela Itália para ser estudado, eles achavam que nada podia ficar tão empenado quanto a Torre de Pisa .
Torre de Pisa = Nariz do Piza
Fiorentina... o clube da velha e charmosa Florença. Florença, o berço do Renascimento. Renascimento! Aguardem-me, portanto!!!!
Maledicências do Pedrinho! Eu jogo o futebol de mesa moleque, ousadia & alegria. Não há retrancas, não há recuos e as jogadas são feitas em 5 segundos.
Meu primeiro título "internacional" será na TISCHFUSSBALL POKAL.
Aguante!!!
GANHEI O DIA
Recebi um comentário do CHEFE sobre a minha coluna
Dr. Maia, eu sou um dos poucos que acredita que conseguirás sair do status "Paços de Ferreira" e chegar no status "Atlético de Bilbao".
Aposto em ti para campeão mundial da
TISCHFUSSBALL POKAL.
Há braços,
Pedrinho, essa taça é minha.
Não vejo adversários que possam me impedir de triunfar na Pérola da Lagoa.
há braços
Garanto que a historia do vasco do futmesa acaba em Caiobá(se eu for)!!!
Trocar o Vasco por Náutico não serve.
Tem que trocar o Vasco pelo título.
A ideia é trocar o vasco pelo cruzeiro de 2013
A ideia é trocar o vasco pelo cruzeiro de 2013
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